Fisioterapia
motora faz parte do meu dia a dia desde que comecei a andar de bengala, afinal
tinha que exercitar o corpitcho para evitar de ficar parecendo uma ameixa seca
toda entrevada e mais dura que a minha vó de fraldas. Faço duas vezes por dia
os sete dias da semana...é aja saco!!
Meu fisio já me acompanha a mais de dois anos e acabou se tornando da família,
já me viu toda desgranhada logo que acordo e já
me viu embecada me arrumando para
a festa, afinal ele vem todo dia na minha casa.
Galera, não é
pelo fato que estou na cadeira de rodas que não preciso exercitar minhas
pernas, fazemos alongamentos, exercícios de mobilidade (para não ficar toda
dura) e eletroterapia (FES e TENS), os famosos “choquinhos”. E garanto que alivia muito, o dia que não
faço me sinto como se fosse uma múmia de mil anos.
A história
que vou contar agora não é porque sou maluca, mas sim pelo fato que as fisios
fazem tanto parte da minha rotina que acabou se tornando algo super informal e
divertido. Uma tarde dessas de muito
calor, eu estava com dor no ombro e pedi para o fisio colocar os “choquinhos”
no ombro. Estava bem distraída quando do nada um dos eletrodos escorrega e cai
num dos meus seios... Entrei em desespero e comecei a tremer, pular e gritar:
Teta, teta, teta!! Meu fisio com um olhar perplexo ficou por uns 3 segundos me
olhando e processando a informação...
Ele pensou que eu estivesse convulsionando, já estava pensando em me colocar no chão de lado. Aqueles segundos me pareceram horas, pois a dor era intensa, consegui enfiar a mão dentro da blusa e jogar longe os eletrodos, que foram para frente, mas voltaram para mim como um bumerangue, pois estavam ligados na máquina.
O fisioterapeuta vendo aquela cena trocou a hipótese da convulsão pela de que poderia ser um bicho me picando, ao ver os fios da maquina dele voando para frente finalmente entendeu que os eletrodos tinham caído no meu seio...
Não preciso nem dizer que rimos muito e que toda vez que nos lembramos disso ele repete: Teta, teta... e faz de conta que está convulsionando. Huhsuahsuahushaushausha
Ele pensou que eu estivesse convulsionando, já estava pensando em me colocar no chão de lado. Aqueles segundos me pareceram horas, pois a dor era intensa, consegui enfiar a mão dentro da blusa e jogar longe os eletrodos, que foram para frente, mas voltaram para mim como um bumerangue, pois estavam ligados na máquina.
O fisioterapeuta vendo aquela cena trocou a hipótese da convulsão pela de que poderia ser um bicho me picando, ao ver os fios da maquina dele voando para frente finalmente entendeu que os eletrodos tinham caído no meu seio...
Não preciso nem dizer que rimos muito e que toda vez que nos lembramos disso ele repete: Teta, teta... e faz de conta que está convulsionando. Huhsuahsuahushaushausha
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