quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Consultas em longa distância

Logo no inicio da investigação para descobrir onde fica o meu botão de autodestruir se localiza, para que eu possa desativa-lo, a corrida contra o tempo do tic-tac da bomba  relógio que parecia estar em contagem regressiva no meu corpo.


Passei por tantas experiências que achei até que eu tinha doado o meu corpo para a ciência e não sabia kkkkkk.
Fiz tantos exames, de doenças raras até a HIV, ufaa deu negativo, me furaram de tudo que foi jeito, exames que mais pareciam uma tortura medieval. Várias hipóteses e nenhum diagnóstico.
O que mais me desesperava era não saber o que eu tinha, pois quando você tem algo concreto, que sabe como lidar e tratar, parece que dá um alivio uma certa segurança.


Consultei com dezenas de neurologistas de Porto Alegre, enquanto tudo parecia que algum vírus mutante alienígena que estava tentando descobrir o funcionamento da raça humana em mim, resolvi encarar uma viagem a São Paulo aonde existia um buchicho de um médico curador.
Médico esse que promete um tratamento milagroso apenas com vitaminas, cheguei a fazer por alguns meses, mas não tive a mesma sorte. O fato mais engraçado lá foi um dia em que eu andava com o apoio solidário da minha bengala de um lado e a mão de meu pai na outra, atravessando na faixa de segurança , quando um veículo totalmente enlouquecido cruza na minha frente e quase me atropela, em vez de eu ter uma reação normal como qualquer pessoa e se assustar (claro que não). Eu pego a bengala e taco-lhe na porta do carro do motorista, ele ficou tão surpreso que nem parou, deve ter achado que eu era maluca kkkkkkk.

Pena que o carro era importado...

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